Até 2020, mais de 50 bilhões de dispositivos estarão conectados entre si em todo o planeta.
É a chamada Internet das Coisas, uma revolução tecnológica por meio da qual objetos não apenas podem se conectar pela internet como também são capazes de realizar tarefas “inteligentes” a partir da interpretação de dados trocados.
As mudanças da internet estão valendo. A reportagem da ZH de 24/06/2014 é bastante esclarecedora.
Há um ano o Google apresentou ao mundo o Projeto Loon, que pretende levar internet sem fio a lugares onde não há internet utilizando balões de gás hélio. De lá para cá, poucas informações foram divulgadas e não se sabia ao certo quando a ideia sairia realmente do papel, mas a espera deve estar chegando ao fim. Segundo o diretor do Google X, Astro Teller, os balões podem começar a ser utilizados pra valer a partir do ano que vem.
Em entrevista à Wired, Teller declarou que o projeto está cada vez mais próximo da realidade. “No aniversário de dois anos do Loon, espero que, em vez de experimentos, tenhamos um conjunto de balões permanentes em funcionamento”.
Há algum tempo a empresa tem realizado vôos de teste em diversos locais do planeta. Aqui no Brasil, os balões foram avaliados recentemente em duas escolas do Piauí: Teresina e Campo Maior. Turmas de alunos que nunca haviam tido acesso à internet na escola puderam acompanhar a primeira aula contando com recursos da web.
Por enquanto, a intenção é ampliar o número de Loons e o tempo que eles passam no ar. Atualmente são 100 balões passando até 75 dias no ar. Dispositivos do mesmo material costumam suportar até 15 dias. A intenção da empresa é estender ainda mais esse número. Nos próximos meses, o projeto pode chegar a ter 400 balões ficando 100 dias.
Nesse ano, a capacidade de conexão também melhorou. Agora a velocidade pode chegar até 22 MB/s em uma antena no chão e 5 MB/s em celulares, um valor considerável, se mantida a estabilidade.
Ainda segundo o site, apesar de a intenção inicial ser a de levar internet para locais isolados da Terra, o Google já pensa em formas de lucrar com os balões. Eles poderão ser utilizados, por exemplo, em espaços onde não há cobertura de antenas, ampliando os intervalos de roaming de operadoras de telefonia e internet de todo o mundo.
Interessante artigo da Revista Espírito Livre sobre palestra acontecida no FISL15, que infelizmente não assisti, discorrendo sobre uma certa confusão ideológica existente no Movimento Software Livre: Open Source x Free Software.
Esclarecedor artigo sobre o a loucura que pode se tornar o Big Data. Como tudo que
estamos vivendo atualmente, a palavra chave é SUPERLATIVO e a era digital não foge a regra. Montanhas de dados digitais gerados planetariamente nos abrem perspectivas inimagináveis quanto ao seu uso, e, como sempre, quem perceber melhor o filão vai sair na frente, e se dar bem.
Vale uma lida no artigo.